quarta-feira, 7 de abril de 2010



Depois de dois dias já estabilizada em minha cidade natal, ainda sinto toda a consequência do sonho que vivi nesse final de semana. Aff, arde tudo quando vou tomar banho, meu coro cabeludo coça já que fritei ele já no primeiro dia de alegria e a preguiça de voltar a trabalhar me faz chorar por dentro num desespero total.
Sinto uma saudade imensa de cada momento e a minha fome aumentou junto com alguns quilinhos. Voltei enfim completamente renovada. Vivida.
Nesses dias em casa não ando legal, sou uma pessoa que ainda preza por coração e sentimento alheio. Lá na viagem, conheci pessoas maravilhosas, que vinham de diversas partes do Rio de Janeiro trazendo toda alegria e simpatia daquela cidade tão enfim maravilhosa. Essas pessoas entre outras não mereciam estar passando por o que estão passando, consegui perceber que os cariocas não são como os paulistas: frios. Paulistas estão acostumados com a correria do dia-a-dia, o estress do trânsito, a poluição dentro da própria casa.
Eu conheci o carioca por dentro, são humildes, prezam a beleza da vida, são festeiros e comemoram contigo até se você cair e quebrar a cabeça. São felizes, momentâneas, pessoas quentes de espírito, te falam bom-dia, sorriem pra ti no elevador.
Não sei o porquê de tanta antipatia da mãe natureza com o mundo, quer dizer, sei sim, mas me explicando melhor, não sei porque pegar pessoas que as vezes não tem nada a ver com o codinome "guerra", bagunça, terror. Não tenho pena das imagens que vejo na TV, tenho dor, dor de mundo, angústia de querer abraçar quem sofre e não ter tal poder para exercer.
Mãe natureza, se vingue na casa daqueles que não pensam em ti e nem em ninguém, pessoas egoístas, assassinas de sentimentos, inimigas de mundo, mas não generalize, sei que a fúria vem de anos tão guardada, mas, não sacrifique pessoas do bem, nem no Rio, nem emcima do trópico, nem do outro lado do continente... Sei que eu não sou ninguém pra recorrer a Deus, ou a própria mãe natureza a quem peço por clemência, mas eu sei que ainda tenho esperança, e é isso que fortalece em tudo que me dói.
Meus pêsames a todos que sofrem no momento, que perderam pessoas queridas ou tudo que tinha. Sei que não posso imaginar a dor daqueles que passam por tal, mas sei que posso tentar amenizar a dor de quem carregar o meu caminho, por eles, por todos que não posso ter, por mim.
Pessoas, deêm mais valor ao mundo e a ti mesmos, antes que tudo acabe sem valor algum.
Sem mais,
Cristiane.

Um comentário:

  1. Cris, é triste demais mesmo ver essas pessoas tendo de enfrentar tamanha desilusão. Imagino como viverão agora, sem os que amam, sem casa, sem perspectiva de nada! Não dá nem pra imaginar! Só nos resta pedir que Deus olhe por cada um deles mesmo!


    Sobre as linhas do blog... você está falando do espaçamento entre linhas? Eu nunca mexi nisso. Isso é coisa do HTML do blog e eu não sei mexer nessa parte... Eu coloquei o template lá e pronto. Dou um espaço a mais entre cada parágrafo com o Enter mesmo - a única coisa que faço "por mim"! hehe


    Um beijo, querida!

    ResponderExcluir