quarta-feira, 5 de maio de 2010



Então chegamos em casa, abrimos a garagem e tinha um carro " estranho " ali guardado. Por alguns minutos pensei em quais seriam as pessoas que poderiam receber tais regalias, imagine? Parar em uma de nossas vagas como assim? O Rafa demorou anos pra poder parar o carro dele dentro da garagem, era mais ou menos como abrir a geladeira alheia na primeira visita . Pelo menos pro espanhol turrão.

Eu não queria poder imaginar que os donos daquela viatura eram meus tios de Americana, não queria me decepcionar, mas no fundo eu sabia, tinha certeza de que eram eles que eu encontraria descansando no sofá da sala acompanhando a programação do meu pai na televisão que com certeza seria alguma jogatina gringa futebolística.

Dito e feito. Matei a saudade que estava acumulada desde meados natalinos, do ano passado. Eita abraço bom, como eu estava precisando disso. Acúmulo de saudade não faz bem ao coração disse um médico consciente uma vez. Fiz questão de aproveitar cada detalhe deles, cada dedo mindinho, porque eu sabia que tudo aquilo terminaria num piscar de olhos, afinal, só momentos ruins é que passam devagar.

Nosso lazer de sábado a noite foi se esbaldando em diversos sabores de pizza, na mesa de jantar, rindo do passado, planejando o futuro, o próximo encontro,  os sorrisos largos foram mais do que essenciais. Até a Sui participou, a moça que trabalha aqui em casa praticamente desde que eu nasci, e já herdei ela como uma segunda mãe, mesmo que ela queira me matar muitas vezes quando a FiFi (cachorrinha) faz "caca" no quarto e eu arrumo uma rota de fuga. Essencial também em minha vida.

Tive orgulho de dormir tarde.




Ps: Pit - stop para não virar bíblia, amanhã juro que termino.

Desculpem por tantos nomes, é que soa tão familiar. :)












4 comentários:

  1. Olá!
    Obrigada pela visitinha! E pelas palavras. E não se preocupe que eu não me importo em dividir meu cantinho com você xD

    E um dia você casa sim! E eu aconselho rs

    Seu blog também é muito bom! Esse post me deixou com vontade de encontrar a família. É muito bom isso! E simples demais. Não precisamos nos esforçar nem um pouco.

    Beijos!

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  2. Crisinha, é tão bom reencontrar a família assim, né? Melhor ainda quando é de surpresa! Sabe que lendo assim tantos detalhes, quase me senti no meio da sala de jantar, observando essa felicidade constante de muito, muito perto?! :)

    Bem, perder um cachorrinho deve doer ainda mais! Imagino como você deve ter sofrido! Nem quero pensar no dia em que minha Meg morrer! Vou te contar um segredo:

    Ela é minha primeira filha!

    Minha mãe diz que ela é cachorra. Mas eu não dou ouvidos! hahaha


    Beijos, queridíssima!
    Boa noite!

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  3. Família é tudo de bom!
    Eu adoro quando estamos em casa a toa(eu, mamis e minhas duas irmãs) e começamos a falar besteira e dar risada. Essa semana a gente tava estudando francês (as 3) e estava muito divertido. Cada bico "lindo" na hora das pronúncias...rs.

    Beijoca.

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  4. hauhauahau

    Realmente,esses reencontro são ótimos!

    [...]Então chegamos em casa, abrimos a garagem e tinha um carro " estranho " ali guardado. Por alguns minutos pensei em quais seriam as pessoas que poderiam receber tais regalias, imagine? Parar em uma de nossas vagas como assim? [...]

    hauahauhauahauaauhaua

    Eu me divirto com seus posts,menina do céu! \o/

    Se virasse bíblia eu leria tudo sem nem ver o tempo passar! =)

    Bjinhos***

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