Agosto 2010 - Show do Neyo

Uma tarde calorosa de sexta-feira, inacreditavelmente o número 13 de um calendário, o roteiro da vez se trata em mais um show gringo composto pelas mesmas personalidades de sempre: eu e ele.

Cof.....cof.....

O trânsito foi apenas conseqüência de uma vida nada mansa, entendi o porque as pessoas abominam a famosa Marginal Tietê, não via a hora de encontrar o meu remédio spray da rinite alérgica já que a poluição exercida por aquele monte de caminhões havia estraçalhado com a parte interior do meu nariz.

Fato, a fila estava inacreditavelmente linda, inclusive os vendedores ambulantes quando a polícia baixou no recinto, ficaram completamente lindos de tanto correr com chocolates Suflair, faixas de cabeça e camisetas de fã esclerosado tamanho P, M e G.

Isso que dá sonegar imposto. Me deparei com duzentos NE-YOs fakes fazendo poze de macho tentando enganar a tal classe esclerosada, mas graças a Deus não obtiveram tal sucesso o mundo já está cansado de ser enganado.

Arrumamos o nosso cantinho, bem na frente do palco, o tempo começou a ficar meio estranho, aquele sol quentinho da tarde não existia mais e foi dando lugar para ventos frios e calculáveis de arrepiar, não tinha aonde se esconder, não tinha blusas e nem japonas, o clima estava totalmente traíra naquele dia e tivemos que se conformar com o fato alias tinha cinco DJS pra tocar dali pra frente.

Veio a fome, tinha lanchonete e lá fomos nós para xeretar, o estômago doía e não dava pra esperar, dois seres humanos que tendem como defeito a paciência era melhor tentar solucionar o caso antes que o mal-humor predominasse, ali não era lugar para isso.

Foi muito difícil porque eu não estava bêbada para enfrentar aquele cachorro quente asqueroso, a salsicha era de cor estranha, estava gelada e o catupiry parecia mais banha gelada com sabor de queijo, mas, era o que tinha pra ontem, pagamos 8 reais naquela andromena para saciar aquela que estava nos matando, A FOME.

O humor agradável decidiu retornar, o frio era de corroer as entranhas, mas estávamos firmes e fortes esperando o show começar.


Um glorioso Show-Man entrou na pista, mostrando seu gingado, oferecendo champagne para as moças, jogando rosas estilo “O REI”, ao vivo em cores e sem play-back. NÃO FEZ MAIS QUE A OBRIGAÇÃO.

Fiquei sabendo logo após, que um dos amigos perdeu as estribeiras embelezado pelo álcool e caiu de quatro na pista enquanto rolava o show, aonde estava eu que sempre perco os melhores momentos hein?


Talvez cuspindo aquele cachorro quente, quem sabe......rs

Valeu, mais um fato muito bem guardado na listinha das recordações.